Muitos temas foram discutidos, dentre eles destacaram " Educação como Direito Social" e "Luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional e pela Carreira".luta pelo piso salarial nacional e plano de carreira foi uma das prioridades debatidas durante o 9° Congresso Estatutário do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), promovido neste fim de semana, no Centro Cultural do Sesc.
A coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, afirma que o encontro no início do ano é necessário para antecipar a organização para a luta. “Não podemos esperar as coisas se organizarem na escola, para aí sim pensarmos nas nossas ações. Temos muitos problemas a serem resolvidos e precisamos nos articular o quanto antes para definirmos as ferramentas a serem utilizadas.
Em 2011, os trabalhadores em educação promoveram 112 dias de greve pelo cumprimento da lei federal 11.738/08, que regulamenta o piso salarial profissional nacional para educadores.
A paralisação só foi suspensa quando o governo de Minas assinou um termo com o Sind-UTE/MG, no qual se comprometia a discutir aplicação do piso salarial na tabela de remuneração vigente. Para isso, foi formada uma comissão composta por deputados estaduais e representantes do Estado e do sindicato para discutir a aplicação do vencimento básico.
Entretanto, diz Beatriz, após seis reuniões da comissão, o governo, além de não aplicar o piso, suspendeu as negociações com a categoria e encaminhou o substitutivo à Assembleia Legislativa. “A direção do Sind-UTE/MG avalia que, diante deste cenário, a categoria não pode se calar e assistir seus direitos serem retirados. Por isso, a realização do congresso foi uma forma de aglutinar forças para a luta por uma perspectiva de futuro melhor para os trabalhadores.”
José Carlos(Ed.Física), Selma Galiza (Gepgrafia) e Pulquéria Rabelo (Química)