Piso Salarial dos professores e demais servidores do estado de Minas Gerais.


Audiência do dia 04/05/2011

A Audiência foi solicitada pelo SindUTE/MG-Sindicato dos Trabalhadores da Educação, ao líder do Bloco Minas Sem Censura, deputado Rogério Correia, que requereu a reunião para debater a implementação do piso nacional dos trabalhadores em educação em Minas, julgado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, bem como o Plano de Carreira da Educação em virtude do mesmo ter completado 6(seis) anos de existência.

A presidente do Sindicato, Beatriz Cerqueira, alertou:“Todos os setores devem sair do subsídio. Se alguém disser que ficar no subsídio depois recebe o piso, está tentando enganar. Se não sair agora, e ficar no subsídio, depois não pode mais”. Ela afirmou que não adianta o Governo tentar mudar a forma de interlocução com os trabalhadores, “porque os baixos salários, a piora nas condições de trabalho, a violência nas escolas, a doença no trabalho, o sentimento de menos valia dos que têm carreira e a marginalidade imposta aos aposentados têm que ser mudada”. E convocou os trabalhadores para a próxima assembleia, no dia 31/5.

A Subsecretária Fernanda de Siqueira Neves, representando a Secretaria estadual de Planejamento, informou que tem agenda de negociação com o SindUTE a partir de sexta, 6/5. Sobre o prazo de opção pelo subsídio, diante da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o piso, cujo acórdão ainda não foi publicado, disse que o Governador decidiu publicar resolução, até sexta, prorrogando o prazo para 6 de junho. Em relação ao piso, disse que o Estado vai aguardar a publicação de critérios no acórdão do STF e, então, montar grupo de estudo para aplicação. “E, como tudo em relação a carreira, o Sindicato participará da discussão e será informado sobre a decisão em relação ao regime remuneratório e ao regime anterior,” finalizou.

Unidos pela Família Mineira - Formação de Agentes Pastorais.

Agentes das Pastorais discutem a situação das famílias e seus valores na sociedade atual.


Pastoral Familiar
A Pastoral Familiar é como o “eixo”das pastorais.
Ela é o ponto básico e fundamental, pois todas as pastorais têm alguma coisa a ver com a família , e a pastoral familiar também tem muito a ver com as outras pastorais.
A pastoral familiar se interessa por toda e qualquer realidade familiar e da igreja.É uma pastoral ampla, abrangente que age unida a outras pastorais.Tem contudo, uma atuação própria, especifica. Por isso precisa de agentes especializados. Ela é muito mais abrangente que os movimentos familiares e os serviços à família. Mesmo associada a outras pastorais e Movimentos, a pastoral familiar tem dimensões próprias. É muito importante deixar claro que a pastoral familiar não pode ser substituída pelos Movimentos e serviços familiares. Ela coordena e une estes, para alcançar os objetivos de pastoral. Os movimentos e serviços, por sua vez, oferecem a espiritualidade, a ação especializada, para que as diversas situações da família sejam atingidas. Como exemplos dessas diversas situações podemos citar: o Planejamento familiar natural, a terceira idade, a formação política, religiosa, a educação sexual , a vivência dos sacramentos, etc.

Objetivos da pastoral familiar
O objetivo central é a evangelização da família. Mas, explicando melhor, a pastoral da família é uma ação organizada e planejada, que se realiza na igreja, por meio de agentes específicos, capazes de oferecer os instrumentos necessários para a formação das família.
Para fornecer orientações para a vivência familiar.
Para levar a todos a Boa Nova do Sacramento do Matrimônio.
Para transformar a sociedade pela obra de evangelização humana e cristã.
Para defender e promover a vida e o amor , como valores essenciasis da dignidade humana.
O casal Ziza e Albertina, Dimas e Beatriz, José Lúcio e Ione sempre atuantes na Pastoral Familiar.Reunião com as família no Bairro Diamante.
A quem se destina tudo isso?
A todas as famílias e a todas as situações familiares.
Destina-se às famílias que já estão bem construídas, mas também as desestruturadas e aquelas a que chamamos “casos difíceis”.
A pastoral familiar age, basicamente, em três campos ou etapas de atuação: a pastoral familiar pré- matrimonial (que compreende as fases da preparação remota para o Sacramento do Matrimônio, da preparação próxima e da preparação imediata), a pastoral pós- matrimonial e os assim chamados casos difíceis (ou casos especiais ).

1- Setor pré- matrimonial: atividades que visam preparar as pessoas para constituirem famílias. Este setor está ligado à catequese de crianças e jovens, grupos de jovens, encontros para namorados, cursos de noivos, acompanhamento de casamentos, etc.Os casais Selma E José Carlos, Geraldo e Simone, agentes da Pastoral Familia da Paróquia de Coração de Jesus/MG, no encontro das Pastorais em Montes Claros/MG, que debateu a situação atual das família do Brasil e região e possíveis soluções.
2- Setor pós – matrimonial: atividades que buscam, atender as famílias já construídas. Esse setor desenvolve serviços de evangelização para casais, visitas as famílias, aconselhamento, temas relativos à defesa da vida, como planejamento familiar, métodos naturais de controle, aborto, eutanásia, sexualidade, etc.

3- Setor casos difíceis: atividades que buscam a evangelização de famílias incompletas ou em situações irregulares separadas, mães ou pais solteiros, uniões livres, batizados em segunda união civil, etc.
Na família antiga encontramos um espaço de convivência maior entre seus membros, embora aqui não estejamos discutindo sua qualidade.
Na família atual, pelo contrário, e apesar das facilidades tecnológicas, encontramos um espaço de convivência menor.
A própria tecnologia é responsável indireta por isso, pois ocupamos espaços vitais para assistir televisão, ouvir música, navegar na rede mundial de computadores - a Internet - e assim por diante. Diante disso, somos forçados a declarar, em reconhecimento, que a família atual necessita de suporte para encontrar seu equilíbrio moral.
Agentes da Pastoral Familiar realizando encontros com as famílias do bairro Diamente em Coração de Jesus/MG.
A família deve participar de grupos sócio-educativos que proporcionem a ela uma retomada do seu papel e permitam uma discussão dela mesma enquanto espaço de convivência de seres humanos.
Amar-se como irmãos." Para aprender a amar seus irmãos, é preciso conviver com eles, estar com eles, relacionar-se com eles, descobrir-se com eles, nas alegrias e tristezas, construindo-se ao mesmo tempo em que ajuda o outro a construir-se e recebe auxílio daquele que está com você.
A família é esse lugar, esse espaço de convivência, reunindo Espíritos através dos laços de afinidade, dos débitos passados, das promessas futuras, sempre proporcionando oportunidades de progresso no campo moral.

A Escola Moderna - E.E.B.P/Coração de Jesus-MG.

A professora e geografia da E.E.Benício Prates trabalha com os alunos do 7º ano em GVGO ( grupo de verbalização e grupo de observação ), dinâmica que facilita a apreensão e compreensão do conteúdo estudado, incentiva ao debate e auxilia na organização e disciplina da turma.
A Escola que Queremos

O século XXI, que ora se inicia, é um tempo de avanços do conhecimento humano e novas tecnologias. O mundo está passando por incríveis mudanças que, de forma acentuada, marcam nova direção na história da humanidade. Para se ter uma visão mais real da situação descrita, basta observar que, nos últimos 25 anos, as descobertas e inventos da terra equivalem ao que aconteceu nos últimos 5.000 anos. E mais, 80% dos descobridores e inventores estão vivos e acompanhando o desenvolvimento humano e tecnológico. Portanto, o mundo está em ebulição e nesse contexto, estamos envolvidos, observando, colaborando, desfrutando informações instantâneas, criando um mundo cada vez menor, levando-se em conta os conhecimentos. Para a população ativa restringem-se os empregos formais, aperfeiçoa-se as tecnologias, diminuem as oportunidades laborais. Nessa luta pela ocupação do espaço, só aos bem formados e informados restam bem remuneradas ocupações. Nessa tarefa, a educação (no sentido de formação) detém o maior índice de responsabilidade, principalmente se considerarmos a profunda alteração do papel da família nos últimos 30 anos. A mãe, que até então assumia grande parcela de responsabilidade na formação do filho, deixa a função específica de cuidadora da família para assumir a condição de provedora. Assim, a responsabilidade da escola aumentou e, sem dúvida alguma, suas condições diminuíram em qualidade. A última metade do século XX tornou-se um marco da mudança criativa e inovadora para a história da humanidade. A responsabilidade da escola é tanto maior porque os avanços tecnológicos não correspondem às demandas de uma humanidade em larga escala empobrecida. O crescimento do número de excluídos é assustador. E a situação só se reverterá com a educação, não tenhamos dúvidas.

Os alunos do 6º ano aprendem construindo trabalhos lúdicos durante as aulas de geografia. As partes internas da terra e as regiões naturais.

E a escola, como está?

Dizer que ela está atravessando sérias dificuldades não é pessimismo e sim, realidade. Fazemos parte de um sistema educacional com tradição centralista e temos dificuldades para alterar o quadro, que se nos apresenta. Um relativo número de escolas (e estamos analisando escola pública) tem boa qualidade, o que deveria ser norma. Não é fácil enfrentar problemas como: deficiência de módulo, falta de professores, violência, burocracia excessiva, baixíssimos salários, baixa auto-estima, que somados, conspiram contra a qualidade desejada. Mas não façamos da realidade uma constante. Procuremos, de todas as formas, otimizar a escola que temos. É nossa obrigação. As novas exigências sociais não permitem a cada um de nós o conformismo.

Alunos do 6º ano da E.E.Benício Prates durante a aula de geografia ministrada pela prof.Selma Galiza.

Direção tem que enfrentar desafios

O título da matéria é muito pertinente, sem dúvida alguma. Não há como negar que administrar uma escola não é tarefa fácil. É desafiadora. O melhor caminho é o trabalho em equipe, mas ele não existe sem que haja um líder. É a figura que deve maximizar o potencial das pessoas envolvidas. Como disse Bill Bethel - "uma equipe bem sucedida é um grupo de muitas mãos, mas de uma mente". O Diretor de Escola é a figura central do processo educacional dentro da escola que dirige. Ele deve ser um grande visionário para assumir uma missão que inspire o grupo. Deve ser um pensador, que se comunique com eficiência. Deve ter coragem para arriscar e ser capaz de criar um ambiente favorável. O verdadeiro líder tem sensibilidade para fazer sábio uso do poder nas tomadas de decisão (e a todo instante ela é necessária). O líder deve ser corajoso (não herói) e assumidor de compromissos. Ajuda-nos muito a leitura do livro - "Qualidades que fazem de você um líder", de Sheila M. Bethel, que deve servir de base a este trabalho. O líder deve transformar a educação em prioridade máxima nacional. A educação é o caminho mais curto para o desenvolvimento desejado. O Diretor de Escola tem que liderar, tem que ter posturas firmes e exemplos a serem seguidos.

Entrega de medalhas aos vencedores da Corrida Rústica da E.E.Benício Prates.

O diretor da E.E.Benício Prates, Roberto Ramos Nobre sempre procurou ter uma atuação participativa em todos os eventos da escola. Juntamente com a equipe de professores e demais funcionários, conseguiu elevar o nível da escola e acrescentar valores que hoje atraem a comunidade escolar e satisfazem os anseios dos alunos melhorando a aprendizagem, relacionamentos e interação de toda a comunidade. Grandes eventos são realizados pela escola, atraindo públicos diversos.

Mais do que um administrador que cuida de orçamentos, calendários, vagas e materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais. Só assim ele se torna um líder, e não apenas alguém com autoridade burocrática. Podemos citar três perfis básicos nessa função:

O administrador escolar
- mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;

O pedagógico
- valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;

O sociocomunitário - preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.

A prof. de química, Eva dos Reis Amaral Araújo e a prof. de Artes, Diva de Lourdes Araújo Gomes durante o projeto Escola Vica, 3ª Corrida Rústica da E.E.B.P em 2011 completam a equipe e registram o 1º Lugar dos atletas vencedores.

Como é muito difícil ter todas essas características, o importante é saber equilibrá-las, com colaboradores que tenham talentos complementares. Delegar e liderar devem ser as palavras de ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro, resolve problemas.

SOBRE O GRÊMIO ESTUDANTIL

A Secretaria de Estado da Educação entende que toda representação estudantil deve ser estimulada, pois ela aponta um caminho para a democratização da Escola. Por isso, o Grêmio nas Escolas públicas deve ser estimulado pelos gestores da Escola, tendo em vista que ele é um apoio à Direção numa gestão colegiada.

Profs. de Religião (Miracy), Ciências ( Mary), Geografia (Selma), Bibliotecária (Patrícia) participam do Grêmio Literário coordenado pela prof.Português Margarete Leal.

Os Grêmios Estudantis compõem uma das mais duradouras tradições da nossa juventude. Pode-se afirmar que no Brasil, com o surgimento dos grandes Estabelecimentos de Ensino secundário, nasceram também os Grêmios Estudantis, que cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades. As atividades dos Grêmios Estudantis representam para muitos jovens os primeiros passos na vida social, cultural e política. Assim, os Grêmios contribuem, decisivamente, para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude.
O regime instaurado com o golpe militar de 1964 foi, entretanto, perverso com a juventude, promulgando leis que cercearam a livre organização dos estudantes e impediram as atividades dos Grêmios. Mas a juventude brasileira não aceitou passivamente essas imposições.
Em muitas Escolas, contrariando as leis vigentes e correndo grandes riscos, mantiveram as atividades dos Grêmios livres, que acabaram por se tornar importantes núcleos democráticos de resistência à ditadura. Com a redemocratização brasileira, as entidades estudantis voltaram a ser livres, legais, ganhando reconhecimento de seu importante papel na formação da nossa juventude. Em 1985, por ato do Poder Legislativo, o funcionamento dos Grêmios Estudantis ficou assegurado pela Lei 7.398, como entidades autônomas de representação dos estudantes.