A
importância da mulher na sociedade faz-se cada vez mais intensiva na ocupação
de cargos públicos e privados.
No
entanto, há ainda muitos avanços a serem conquistados.
Apesar
de uma maior presença no mercado de trabalho, ainda há uma desigualdade no que
se refere aos diferentes gêneros. A mulher, em muitos perfis familiares,
acumula tanto as funções trabalhistas quanto as domésticas e até as maternas,
ficando, muitas vezes, sobrecarregada. Além disso, o número de mulheres
ocupando cargos de nível superior nas empresas ainda é menor, embora elas
constituam a maioria apta a pertencer ao mercado de trabalho. E por falar em
trabalho, o salário da mulher ainda é proporcionalmente menor do que o dos
homens na sociedade atual, fator que fica ainda mais crítico quando nos
referimos às mulheres negras.
Representação feminina no poder não acompanha emancipação observada em outras áreas da sociedade.
Professora e Socióloga Selma Galiza
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Nos
cargos políticos, apesar de termos superado o fato de nunca ter havido uma
presidente mulher no Brasil – e também em outros países da América Latina, tais
como Argentina e Chile –, ainda é desigual a comparação entre mulheres e homens
nos cargos executivos, legislativos e judiciários. Foi na Argentina, inclusive,
que a primeira mulher (Isabel Martínez de Perón) ocupou o cargo de presidente
no mundo, embora outras mulheres tenham ocupado cargos de chefes de Estado
anteriormente em outros locais do globo.
Pastoral Familiar de Coração de Jesus-MG
O
papel Feminino na Economia
Kelly Anne (enfermeira) e Katyane (Escriturária)
Estudos sobre o
papel da mulher na economia se iniciaram a partir da década de 1960,
aprofundando-se num salto qualitativo durante a década de 1980, quando surgem
propostas de incorporação do conceito de gênero para o entendimento dessa
questão. Percebeu-se então que através de relações socialmente construídas é
estabelecida a divisão do trabalho por gênero, ou seja, que existem influências
determinantes de gênero nas atividades que são destinadas ao homem e à mulher,
bem como são importantes na formação de expectativas de comportamento distintas
para ambos.
A metodologia empregada foi a de revisão
bibliográfica seguida da compilação de dados estatísticos obtidos do IBGE,
PNAD, SEADE, sempre utilizando a questão de gênero como perspectiva para a
análise do material encontrado durante a pesquisa. Muitas vezes, no entanto,
esses dados não estavam disponíveis, ou quando presentes, refletiam distorções
técnicas de pesquisa subregistros, etc, principalmente quando se tratava de
quantificar a mulher.
Os resultados encontrados confirmam a hipótese de que a inserção da mulher no mercado de trabalho é ainda influenciada pela questão de gênero: a participação feminina na PEA é menor quando comparada à masculina (embora exista a questão do subregistro), apesar do crescimento expressivo nos últimos anos;
Os resultados encontrados confirmam a hipótese de que a inserção da mulher no mercado de trabalho é ainda influenciada pela questão de gênero: a participação feminina na PEA é menor quando comparada à masculina (embora exista a questão do subregistro), apesar do crescimento expressivo nos últimos anos;
Katyane Galiza e Caio Torquato
o papel reprodutivo da mulher é crucial em determinar a participação da mesma no mercado de trabalho, na maioria das vezes funcionando como fator impeditivo; a posição ocupada pela mulher dentro da família influencia o grau de atividade da mesma; a remuneração das mulheres é inferior à masculina em todas as profissões; o leque de ocupações disponíveis às mulheres é mais estreito que para os homens; persistem para as mulheres as profissões ligadas ao ensino, enfermagem, indústria têxtil, além do que a participação das mulheres no setor de serviços é bastante relevante.
Ratifica-se portanto a hipótese adotada que relaciona a questão de gênero à inserção da mulher no mercado de trabalho, delineando muito bem os papéis masculinos e femininos. Existe todo um processo dinâmico que cria e recria nichos de atuação de homens e mulheres por toda a atividade econômica, na maioria das vezes submetendo as mulheres a uma condição inferior à masculina. Estes valores culturais e psicológicos construídos, embora sejam passíveis de modificações ao longo do tempo e do espaço, podem ser considerados como um dos fatores responsáveis pela subordinação da mulher no trabalho.
o papel reprodutivo da mulher é crucial em determinar a participação da mesma no mercado de trabalho, na maioria das vezes funcionando como fator impeditivo; a posição ocupada pela mulher dentro da família influencia o grau de atividade da mesma; a remuneração das mulheres é inferior à masculina em todas as profissões; o leque de ocupações disponíveis às mulheres é mais estreito que para os homens; persistem para as mulheres as profissões ligadas ao ensino, enfermagem, indústria têxtil, além do que a participação das mulheres no setor de serviços é bastante relevante.
Ratifica-se portanto a hipótese adotada que relaciona a questão de gênero à inserção da mulher no mercado de trabalho, delineando muito bem os papéis masculinos e femininos. Existe todo um processo dinâmico que cria e recria nichos de atuação de homens e mulheres por toda a atividade econômica, na maioria das vezes submetendo as mulheres a uma condição inferior à masculina. Estes valores culturais e psicológicos construídos, embora sejam passíveis de modificações ao longo do tempo e do espaço, podem ser considerados como um dos fatores responsáveis pela subordinação da mulher no trabalho.
Parabéns à todas as MULHERES
Para que
tivéssemos uma visão mais abrangente da questão, seria necessário realizar a
intersecção entre gênero, classe e etnia.