Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para
dar bom exemplo:
Que fica humilde, quando poderia se exaltar;
Que chora à
distancia, a fim de não ser observado;
Que, com o coração dilacerado, se
embrutece para se impor como um juiz inflexível;
Que, na ausência, usam-no como
temor para evitar uma ação menos correta;
Que quase sempre, é chamado de
desatualizado;
Que apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um
futuro melhor;
Que, ao fim da jornada, avidamente regressa ao lar para levar
muito carinho e, as vezes, pouco receber, Que está sempre pronto a ofertar uma
palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada;
Que, muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida,
quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias;
Que é tão
humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é
dado raramente e de forma pouco comunicativa.
Que, vibra, se emociona e se
orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.
Esse homem geralmente, se agiganta
e passa a
Ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre.
Nunca
perca, pois, a oportunidade de devotar muito carinho e amizade àquele que é seu
melhor amigo:
SEU PAI.
Obrigado pai,
Pela vida!
Pela coberta que me aquece,
Pelo
teto que me abriga,
Por tua presença amiga!
Obrigado pai,
Pelos doces,
Pelos
presentes,
Pelos passeios na praça!
Obrigado pai, pelo suor na fronte,
E pelos
braços cansados,
No final da jornada
Para que nada me faltasse.
Obrigado pai,
Pelas noites em claro,
Quando o dinheiro não deu
E mesmo assim,
Nunca nos
abandonaste.
Porque me castigaste
Quando eu estava errado,
E por tentar me
mostrar
O caminho da verdade!
Obrigado pai,
Por tantas vezes que abdicaste
Teus
sonhos para realizar os meus,
E abriste mão das tuas vontades
Para realizar meus
caprichos.
Obrigado, pai...
Porque tu existes!
Porque és meu pai,
E porque toda
tarde, voltas pra casa.
Que Deus abençoe todos os pais!
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