Ficou decidido, depois de assembleia realizada nesta terça-feira que a greve dos professores da rede estadual de Educação vai continuar até que seja possível entrar em um acordo com o Governo Anastasia.Quanto a contratação de professores para o 3º ano do ensino médio, medida ilegal adotada pelo governo Anastasia, o sind-UTE já entrou com recursos legais e aguarda a decisão judicial.Todos os sindicatos resolveram reunir-se com o sind-UTE nesta luta que agora diz respeito não só à Educação de Minas, mas à caracterização de Sindicatos em si.Uma reunião foi agendada para o dia 11/08/2011 em Brasília/DF para discutir os rumos que deverão tomar este impacto de trabalhadores da educação e Governo. Minas Gerais, mais uma vez avança na frente, mostrando para o Brasil e para o mundo que Educação é coisa séria e deverá ser tratada como tal.Parabéns professores grevistas, é na escola que se cria um Cidadão.
A greve já dura mais de 60 dias e a principal reclamação da categoria diz respeito ao piso salarial. Eles pedem o cumprimento da lei 7.738, que regulamenta o piso salarial.O impasse com a Secretaria da Educação se dá porque, para o Governo, o valor entendido como piso é de R$ 1.187 para uma jornada de 40 horas semanais.Para uma jornada de 24 horas semanais, portanto, eles receberiam R$ 1.122, o que o Governo considera ser um valor acima do piso nacional.
Para o sindicato, R$ 1.122 é o total da remuneração de profissional de ensino médio no estado, sendo que o vencimento básico é de R$ 369. O que os professores pedem é que o vencimento básico passe a ser de R$ 1.597.
A cada tentativa de repreensão feita pelo governo aos grevista, fortalece mais a greve.Muitas escolas que não aderiram à greve no primeiro semestre, fecharam suas portas em agosto, fortalecendo ainda mais o movimento e comprovando a indignação dos colegas educadores.
Para o sindicato, R$ 1.122 é o total da remuneração de profissional de ensino médio no estado, sendo que o vencimento básico é de R$ 369. O que os professores pedem é que o vencimento básico passe a ser de R$ 1.597.
A cada tentativa de repreensão feita pelo governo aos grevista, fortalece mais a greve.Muitas escolas que não aderiram à greve no primeiro semestre, fecharam suas portas em agosto, fortalecendo ainda mais o movimento e comprovando a indignação dos colegas educadores.
Segundo a secretaria, o governo vai acompanhar as negociações feitas pela categoria para definir as novas medidas para a solução do problema e auxílio aos estudantes. Muitos alunos reclamam que a paralisação prejudica o ano letivo e etapas importantes da formação, como o vestibular.
7 comentários:
É facil fazer greve com proteção total de concursado.
Isto não é pela competencia, é pela estabilidade.
Não é necessário ser competente para lutar por nossos direitos, basta que sejamos cidadãos conscientes e cientes das leis que no protegem.
Lutamos pela categoria para que todos sejam vitoriosos beneficiados.
Estamos a um passo da vitória!
Bjs.Prof.grevista.
Compenheiro, se classe toda fosse mais unida. não importaria se seríamos designado, efetivado ou efetivo. Já estaríamos conteplados. Por este medo e pondo desculpas para não participar dos movimentos é que o governo fica fazendo de nós uns brinquedos. Saia dessa e assuma nossa bandeira de verdadeiro educador. Abraços.
O governo pode cortar nosso pagamento, contratar professores para nos substituir e tudo o que ele achar que deverá ser feito, fora da lei como ele é, que nós não vamos voltar para a escola.
Se o governo enrola...enrola... não voltamos para escola.
E você caro colega, que ainda está dentro da sala de aula ou na sala dos professores cumprindo horário...Não tem amor próprio? Vergonha na cara de ver seus colegas lutando por um bem que também seu?
Se ganharmos nesta luta, você não terá ajudado, e se perdermos a culpa é sua.
Quanto mais árdua a luta, mais saborosa será nossa Vitória".
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