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RECURSOS HÍDRICOS

Lagoa no Parque do Ibirapuera em São Paulo-SP.
No estudo da hidrografia, parte da Geografia que trata das águas ( correntes, paradas, oceânicas e subterrâneas), é importante considerar, de início, a água que provém da atmosfera. Ao entrar em contato com a superfície, a água das chuvas pode seguir três caminhos: escoar, infiltrar-se no solo ou evaporar. Por meio da evaporação, ela retorna à atmosfera. Já a água que se infiltra no solo e a que escoa pela superfície dirigem-se, pela ação da gravidade, às depressões ou às partes mais baixas do relevo, alimentando córregos, rios, lagos, oceanos e aquíferos.
As porções mais altas do relevo, sejam regiões serranas ou simples colinas, funcionam como zonas de dispersão de água, mais conhecidas como divisores de águas. Situadas entre esses divisores estão as Bacias hidrográficas, também chamadas de bacias de decaptação, pois toda a água das chuvas converge - pela superfície e pelo subsolo -, em seu interior ao longo das vertentes, ou seja, das suas encostas em direção aos canais fluviais situados em seus pontos mais baixos, os fundos dos vales. Assim, as bacias hidrográficas são constituidas pelas vertentes e pelas redes de rios principais, afluentes e subafluentes, cujo conjunto forma a chamada rede de drenagem.Rio Canabrava em Coração de Jesus-MG.
Diante de tantos benefícios oferecidos pela água, uma vez que permeia todos os seres vivos e é condição necessária à nossa sobrevivência, fica mais urgente uma política pública de proteção a este recurso, hoje considerado finito, no sentido da sua utilização pela sociedade com facilidade e acessibilidade. A água potável está cada vez mais difícil e cara. Uma grande quantidade de rios já se encontram mortos, contaminados e poluídos, principalmente aqueles que cortam regiões urbanizadas. Outros já não existem mais, pois suas águas desapareceram, secaram ou mudaram de curso.

A água é utilizada de diversas maneiras no dia-a-dia, para tomar banho, lavar louça, na descarga do vaso sanitário. Depois de eliminada, ela passa a ser chamada de esgoto. A origem do esgoto pode ser, além de doméstica, pluvial (água das chuvas) e industrial (água utilizada nos processos industriais). Se não receber tratamento adequado, o esgoto pode causar enormes prejuízos à saúde pública por meio da transmissão de doenças. Sejam pelo contato direto ou através de ratos, baratas e moscas. Ele pode ainda poluir rios e fontes, afetando os recursos hídricos e a vida vegetal e animal. Para evitar esses problemas, as autoridades sanitárias instituíram padrões de qualidade. Afinal, o planejamento de um sistema de esgoto tem dois objetivos fundamentais: a saúde pública e a preservação ambiental.

Através da rede coletora pública, o esgoto sai das residências e chega à estação de tratamento, denominada ETE. O sistema é longo, pois o esgoto é recolhido por ramais prediais e levado para bem longe, o que exige a realização de grandes obras subterrâneas ao longo das ruas.

Uma vez instalada a rede coletora e implantado o sistema de tratamento, é a vez de os usuários fazerem a sua parte. É preciso que cada morador peça a ligação da sua residência à rede coletora para contribuir com a saúde pública e a recuperação ambiental.

Tratamento da água

Mesmo próximo a um grande centro urbano temos nesta foto um exemplo da harmonia entre a urbanização e Meio Ambiente.(São Paulo-SP)

A água oferecida à população é submetida a uma série de tratamentos apropriados que vão reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que não apresentem riscos para a saúde. Cada etapa do tratamento representa um obstáculo à transmissão de infecções.
A primeira destas etapas é a COAGULAÇÃO, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. Este elemento faz com que as partículas de sujeira iniciem um processo de união.

Segue-se a FLOCULAÇÃO, quando, em tanques de concreto, continua o processo de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As particulas se transformam em flocos de sujeira.
A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a DECANTAÇÃO. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo para o fundo dos tanques ou ficando presas em suas paredes.

A próxima etapa é a FILTRAÇÃO, quando a água passa por grandes filtros com camadas de seixos (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e carvão antracitoso (carvão mineral). Aí ficarão retidas as impurezas que passaram pelas fases anteriores.
A água neste ponto já é potável, mas para maior proteção contra o risco de infecções de origem hídrica, é feito o processo de DESINFECÇÃO. É a cloração, para eliminar germes nocivos à saúde e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor. Nesse processo pode ser usado o hipoclorito de sódio, cloro gasoso ou dióxido de cloro.

O passo seguinte é FLUORETAÇÃO, quando será adicionado fluossilicato de sódio ou ácido fluossilícico em dosagens adequadas. A função disso é prevenir e reduzir a incidência de cáries dentárias, especialmente em consumidores de 0 a 14 anos de idade, período de formação dos dentes.(Selma Galiza)