Importância de saber localizar-se.


A orientação é um importante assunto da ciência geográfica, pois é através dela que conseguimos determinar a localização dos diversos elementos da paisagem geográfica no espaço, quer sejam naturais ou os criados pelo homem.
Uma das formas mais comuns é a orientação através do Astro Rei, o Sol, pois o mesmo sempre aparece no Leste e desaparece no Oeste. Mas de nada vai adiantar esta informação se você não souber quais são os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste) e colaterais (nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste), assim como suas respectivas localizações na rosa dos ventos.

Alunos da E.E.Benício Prates aprendendo orientação.
Entender o espaço implica necessariamente saber se orientar e se localizar. Em determinada circunstância e despretensiosamente, às vezes, negligenciamos essas habilidades. Contudo elas são de extrema importância. Antigamente navegadores pescadores e viajantes não dispunham de objetos de orientação como os modernos GPS de hoje. Eles tinham que se orientar pelos astros, método que ainda hoje tem grande utilidade.
Apesar de ser mais raro nos dias de hoje, se você se perder em uma mata, por exemplo, conhecer esses pontos fará grande diferença.
O primeiro passo é conhecer as direções e familiarizar-se com a rosa-dos-ventos, assim como o grupo de alunos fazem sob orientação da prof.geografia Selma.
De modo geral temos os seguintes tipos de orientação.
Coordenadas móveis ou egocêntricas. Quando temos nós mesmos como referência, à direita, à esquerda, para frente e para trás. São muito práticas em espaços pequenos com pouca alteração, p. ex.: siga em frente e vira à esquerda, moro na primeira casa à direita em frente a uma grande árvore.
Podemos utilizar a bússola ou os astros ( sol e lua ) elementares para iniciar nossa orientação.
Pontos cardeais. 
São as coordenadas fixas (norte, sul, leste, oeste) os astros nos dão as referências, p. ex.: o sol nasce no lado leste e se poe no lado oeste, Esse tipo de coordenada é muito eficiente principalmente porque não depende de sua posição que é móvel e sim de uma referência fixa.
A dificuldade encontrada hoje para localizar lugares, traçar as coordenadas geográficas, não é somente dos alunos, pois mesmo entre o “corpo” docente, percebe-se insegurança com relação a não facilidade e rapidez no manuseio de mapas, conseqüência de um ensino, onde não repassou-se essa prática. Tal domínio concentrou-se nas mãos da elite, como forma de poder e controle dos povos e dos espaços.
Quando mapas, Atlas, globos e outros materiais didáticos chegaram às escolas, eram poucas as que recebiam e quando foram sendo adotadas, chegaram às mãos do professor que não tinha afinidade em sua formação.
Com um universo riquíssimo de representações, ou seja, um mapa com muitos lugares, continentes, países, regiões representadas, fazia-se necessário que o professor se apropriasse desse conhecimento. O professor que não adere o uso destes recursos didáticos, em sua prática escolar diária, torna o seu trabalho intrincado.
Hoje, existem muitos países. Alguns são facilmente localizados, devido sua extensão territorial ou até mesmo pelo “papel” que representam no mundo. Outros, minúsculos, dificultam sua percepção na representação cartográfica.
Há também os que estão sempre na mídia, divulgados constantemente pelos meios de comunicação, e os que ficam esquecidos, perdendo-se até o hábito de localizá-los. Sendo a sociedade dinâmica, muitas vezes necessitamos mudar nossa referência de orientação e localização, nos deparando com o novo. Eis mais uma razão de termos o mapa como ferramenta indispensável, no ensino da Geografia, pois é através dele, que o aluno terá condições de entender a organização espacial, de forma mais concreta, desde a localização da própria cidade, até um contexto mais abrangente, participando ativamente na construção do seu conhecimento.



A aula de campo na disciplina de Geografia é essencial, pois através dela é possível identificar de fato o que é estudado na sala de aula, no campo é possível
perceber as diversas interações do homem e o meio.
O provimento de aulas de campo, conhecidas como atividade extraclasse, fornece um grande potencial para a aprendizagem, pois se trata da prática, do real, da experiência.