Professores de Minas Gerais vencem no STF


A decisão desta quarta-feira do STF, de considerar constitucional o piso nacional dos professores e determinar que ele deve ser considerado como vencimento inicial, deu força inesperada à categoria em Minas.

Os professores já vêm se mobilizando desde fevereiro para a campanha salarial de 2011 - mais cedo do que em 2010, quando a primeira assembleia foi em março e a categoria parou por 42 dias.

Na próxima assembleia, marcada para Ouro Preto no dia 19, terça-feira da semana santa, certamente que os professores vão comemorar a vitória na Justiça e usar esse argumento para forçar a negociação com o governo do Estado na direção de um reajuste geral, agora exigido por lei.

Lembrando que a decisão foi do STF. Ou seja, não tem mais como recorrer.

Minas Gerais tem mais de 200 mil professores. Muitos ainda ganham o piso estadual, abaixo de 400 reais. O STF obriga o governo a subir para, pelo menos, 1187 reais, mas o Sindicato dos Professores diz que, em Minas, devido ao custo/aluno, o piso deveria ser superior a 1500 reais.

E a conta vai além: as gratificações, extras e outros benefícios não podem mais ser "incluídos" no vencimento, mas calculados com base nele, a partir dele. Ou seja, além de ter de reajustar os salários de muitos profissionais, o governo teria (ou terá) de recalcular todas as vantagens em cima do novo valor.

O impacto na folha de pagamentos dessa alteração ainda não foi feito, mas é monstruoso. Tanto para o Estado, como para os municípios também - não há dúvida de que muitos ficarão à margem da lei, por falta de recursos. Quanto ao governo do Estado, que tem divulgado aos quatro cantos a excelência na gestão, vamos aguardar pra ver que argumento será usado, caso o reajuste não seja concedido de imediato.

Mas a presidente do Sindicato dos Professores, Beatriz Cerqueira, já encontrou a solução para resolver esse problema. Diz que, se o governo não der conta de pagar, "a lei estabelece que a União pode fazer o complemento".


DINOSSAUROS EM CORAÇÃO DE JESUS/MG - BRASIL

Crânio do Tapuiassaurus encontrado no município de Coração de Jesus/MG - Brasil
Uma variedade de fósseis pré-históricos revela ao mundo o potencial arqueológico de Coração de Jesus, no Norte de Minas Gerais.
Descobertos em Coração de Jesus/MG três Sítios Arqueológicos que abrigam ossadas de mais ou menos 50 animais pré-históricos.
Um dos fósseis mais antigos de que se tem notícia no mundo, com 125 milhões de anos, foi a mais recente descoberta no município. Batizado oficialmente de Tapuiassaurus macedoi, em homenagem ao historiador Ubirajara Macedo, está exposto em São Paulo no museu que é vinculado à USP.
O exemplar tem crânio completo, o que permitiu aos estudiosos apurar que o animal é muito mais antigo do que se pensava.
Estudos mostram que a formação rochosa do local tem mais de 110 milhões de anos, sendo portanto do período cretáceo Inferior.
O desafio dos pesquisadores, agora, é encontrar restos de outros animais de grande porte na região, como pterossauros e crocodilos, e de espécies menores, como cobras e lagartos.
De acordo com os estudos, quando vivo, o titanossauro pesava aproximadamente 10 toneladas e era um réptil gigante e de pescoço longo.
Somente dois outros titanossauros - um dos grupos de grandes répteis quadrúpedes que viveram no período cretáceo - têm crânio conhecidos : o Nemegtosaurus, da Mongólia, e o Rapetosaurus, de Madagascar.
Praça Lerreira Leal (centro histórico de C.de Jesus/MG)

Vale dos Dinossauros

Hoje com mais de 26 mil habitantes, o município de Coração de Jesus/MG carece de atenção e de mais políticas públicas que possam atender à população e incentivar o turismo, trazendo melhorias para o comércio, lazer e cultura, aumentando a oferta de trabalho para a comunidade. O município oferece, além das novas descobertas, inúmeras grutas que podem ser exploradas de maneira sustentável.
Mesmo sendo conhecida como "Vale dos Dinossauros", como anuncia os Jornais, o município não pode deixar ruir suas características de "Coração de Jesus", origem de uma longa história que marcou uma civilização até hoje cravada na cultura local.
Uma réplica do Dinossauro ( Tapuiassaurus macedoi), em tamanho natural seria uma ótima atração de turistas se colocada na entrada da cidade em uma nova praça a ser inaugurada, sem deixar oculta as belas grutas também merecidas.
A praça Ferreira Leal faz parte da história do município, velho centro histórico, que guarda o passado de muitos corjesuenses, ilustres ou não, mas que ajudaram a construir a famosa Coração de Jesus.
A cidade de Coração de Jesus precisa de novas edificações, áreas de lazer e prática de esportes, valorização e reconstrução dos diversos bairros existentes, feiras livres ...
(Selma Galiza)

Teorias da extinção dos dinossauros
Há 250 milhões de anos, o choque com um asteróide exterminou diversas espécies!
A queda de um asteróide afetou o clima da Terra há 250 milhões de anos e provocou a extinção de muitas espécies de animais existentes na época.
Você talvez já tenha ouvido falar que os dinossauros, que por milhares de anos reinaram sobre a Terra, foram extintos provavelmente por causa do choque de um asteróide com a Terra.
Isso aconteceu há cerca de 65 milhões de anos.
Mas você sabia que, bem antes disso, por volta de 250 milhões de anos atrás, ocorreu uma outra grande extinção que também foi provocada pela queda de um corpo celeste na Terra?
O fato aconteceu ao final do período geológico conhecido como Per
miano, e é considerado a maior extinção em massa da história de nosso planeta!
Tente imaginar a cena: um grande cometa ou asteróide, com entre seis e doze quilômetros de comprimento, choca-se com a Terra - como sugere a ilustração acima.
Mas não pense que esse corpo celeste só exterminou os bichos e plantas que estavam debaixo dele! Devido à queda do cometa ou asteróide, a atividade dos vulcões aumentou, o nível de oxigênio nos oceanos foi modificado e o clima se alterou bastante.
E foram esses eventos que provocaram a morte de muitos dos seres vivos que habitavam a Terra.
Para você ter uma idéia, saiba que 90% das espécies marinhas e 70% das e
spécies de vertebrados terrestres que existiam na época simplesmente desapareceram!
Isso tudo aconteceu em um intervalo de tempo que pode parecer longo, mas que os cientistas consideram extremamente curto: entre 8 e 100 mil anos.
Os dinossauros só passaram a existir na Terra depois dessa extinção em massa.
Já era sabido que uma grande extinção devia ter acontecido ao final do Permiano, porque os fósseis dos animais que povoaram a Terra durante esse período deixam de exisitir após a marca de 250 milhões de anos atrás.
No entanto, só agora os cientistas podem dizer que a extinção deve ter sido causa
da pela queda de um cometa ou asteróide na Terra. Mas como é possível afirmar isso?
Alguns pesquisadores encontraram em rochas sedimentares que datam do fim do período Permiano algumas moléculas complexas chamadas fulerenos.
Após analisá-las, os cientistas descobriram que havia dentro delas alguns átomos do elemento hélio que são extremamente raros na Terra.
Como esses átomos existem em abundância no espaço, eles concluíram que eles devem ter sido trazidos ao nosso planeta por um corpo celeste - no caso, um cometa ou asteróide que teria provocado a morte de tantas espécies.
As rochas que os cientistas analisaram foram encontradas em três países: Japão, China e Hungria. Mas ninguém sabe dizer onde deve ter caído o cometa ou asteróide há 250 milhões de anos, pois naquela época, só existia um enorme continente na Terra conhecido como Pangea.

Mudança de clima acabou com dinossauros antes de asteróide
OUTRA VERSÃO:
Dinossauros teriam morrido de frio, bem antes
O frio estava matando dinossauros muito antes do asteróide que muitos cientistas acreditam ter acabado com a espécie.
O asteróide que teria atingido a Terra há 65 milhões de anos, no período cretáceo, pode ter sido apenas o tiro de misericórdia. Especialistas australianos estão afirmando que quando o asteróide se chocou com o planeta, metade dos dinossauros já havia morrido porque o clima tinha esfriado demais. Eles se baseiam em exames dos isótopos de oxigênio em fósseis, que indicam a temperatura quando os fósseis foram formados, permitindo aos cientistas analisar mudanças de clima ao longo do tempo.

Esfriamento da Terra
Fósseis de dinossauros encontrados em Alberta, no Canadá, e que datam de sete milhões de anos antes da colisão do asteróide até a época da colisão, mostram que a temperatura média na região caiu de 25ºC para 15ºC.
Por causa do sangue frio, répteis como crocodilos e tartarugas, além dos dinossauros, morreram em consequência do clima mais frio.
Também houve uma queda no nível de chuvas, durante o mesmo período, mas David Eberth, do Museu Real Tyrrell de Paleontologia, que chefiou a pesquisa, diz que não está claro o porquê de os dinossauros terem sido afetados tão dramaticamente.

Temperatura do Corpo

Angela Milner, Palenteóloga do Museu de História Natural de Londres disse à BBC que "muita gente já havia sugerindo que a razão para o declínio dos dinossauros tinha sido a mudança de clima, mas este estudo consegue demonstrar categoricamente que houve uma queda drástica na temperatura".
Ela explica que os dinossauros podem ter resistido mais tempo do que outros répteis à queda da temperatura, porque o tamanho deles permitia que eles mantivessem a temperatura do corpo constante.
Mas eles não poderiam ter resistido por muito tempo.
"Na percepção popular, os dinossauros morreram porque o planeta foi atingido pelo asteróide, mas este estudo não favorece a crença", acrescenta Milner.
"Mas a colisão pode ter sido o tiro de misericórdia", afima a estudiosa.