AGRADECIMENTOS!

O selma web site agradece a todos internautas  leitores que estiveram conosco no ano de 2012, e deseja-lhes um 2013 cheio de realizações. 
Obrigada e continue conosco!
Beijos. 
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Escola Estadual Benício Prates



Escola Pública de boa qualidade.

 
Trabalhando com gráfico ( alunos da E.E.Benício Prates, coordenados pelo prof.matemática Walder)
Grandes mudanças vêm ocorrendo no âmbito da sociedade e que atingem nossas crianças, jovens e adolescentes que freqüentam a escola.
Diante das constantes mudanças ocorridas na sociedade é pertinente refletirmos sobre a organização do espaço escolar dentro de uma “sociedade técnica científico-informal”.
Um espaço escolar, capaz de fazer frente a essas inovações na sociedade capitalista (neoliberal) que conseqüentemente modificam as relações entre as pessoas, tornando-as mais estimuladas a competir entre si mesmas.
Arte com a prof.Diva de Lourdes, alunos da E.E.Benício Prates
A ótica neoliberal impulsiona os indivíduos a darem o máximo de si mesmo para conseguirem sair da margem do contexto social dos excluídos, e serem inseridos num ambiente que para eles é mais cômodo, mesmo que o custo dessa transposição seja a exploração de sua mão-de-obra e de “quem cumpre seu dever (...), quem trabalha com a força e energia de maneira responsável (...) ocupando sem reclamar, seu lugar na pirâmide social” (GANDIN, 1994, p.14).
Quadra da E.E.Benício Prates, C.de Jeus/MG.
  A quadra, que é um espaço de lazer e recreação para os estudantes. É também um ótimo espaço para educar em arte, pois Educar em arte pode traduzir um veio de resistência e representatividade social, pois, mantém a criança livre para expressar, através de seu corpo, linhas e pincelada, idéias, sentimentos e capacidades, possibilitando chances de desenvolver sua autonomia, auto-estima e segurança para falar e expressar suas idéias.

Outro aspecto que merece destaque é a revolução informacional, que visa a expansão e apropriação de aspectos culturais e informacionais, que de forma minuciosa (re) modifica o contexto de relação entre famílias-família, indivíduos-indivíduo, educando (a)-escola, indivíduo-sociedade, deixando-os serem domesticados pelas informações midiáticas.
 
A informação é necessária, mas ela vem exercendo um domínio cada vez mais forte sobre as pessoas, cada vez mais escravizada por ela. Informação não é sinônimo do conhecimento, por si só ela não propicia o saber.
A valorização e o respeito ao Meio Ambiente na própria escola, sob a direção de Roberto Ramos Nobre
A informação é um caminho de acesso ao conhecimento (...), mas ela precisa ser analisada e interpretada pelo conhecimento, que possibilita a filtragem e a crítica da informação de modo que ela não exerça o domínio sobre a consciência e a ação das pessoas (LIBÂNEO, 2001)
Descobrindo talentos da E.E.B.P (Coração de Jesus/MG)
Neste contexto social, informacional, devemos estar preparados para depurar as informações que chegam até nós de forma que possamos extrair destas suas peculiaridades significativas para a vida social. Mas, o que a organização do espaço escolar tem haver com essas mudanças ocorridas na sociedade?
  
A Valorização do espaço na construção da cidadania. Uma bela horta na escola alimenta e educa os alunos. 
A escola,  por sua vez tem um papel de grande influência na construção de um indivíduo capaz de agir-refletir-agir sobre essa “nova” sociedade, na construção e articulação de sua própria história, como sujeito e não como mero expectador .
Uma escola que eduque para o exercício da cidadania, que vise à transformação.





 






A beleza da matemática na nossa vida
 Diante da grande responsabilidade, do compromisso, que a educação exerce na formação cognitiva, social… numa ação recíproca entre educadores(as)-educando(as) e vice-versa, é preciso que esta não ande em descompasso com a temporalidade, com as inovações técnicas, científicas, informacionais, culturais… que atingem a todos(as) como um todo.


 

Educar em arte é também atuar com o meio ambiente, transformar o social, resistir ao conformismo e aprender a utilizar os problemas como desafios de superação. Disponibilizar o acesso a diferentes linguagens e materiais, desenvolver técnicas vislumbrando as inúmeras formas que podem ser criadas, Formas essas que refletirão as ânsias, os prazeres, a imaginação e as frustrações de cada grupo ou indivíduo. Formas que possibilitem a descoberta de novas formas e possibilidades para outros projetos. E que não sejam formas pré-definidas pelo professor, pois chegar a um produto final uniforme e igual para todos os indivíduos de um grupo é matar as possibilidades estéticas particulares e reproduzir um modelo opressor de produção mecanizada que não leva em consideração os pluralismos.   

Trabalhos Escolares : Formas do Relevo Terrestre.

Formas de Relevo


O relevo terrestre e submarino se desenha através da ação de vários fatores internos e externos. Dependendo da força da ação, formam-se vários tipos de relevo, alguns mais altos, como planaltos e montanhas, e outros mais baixos, como é o caso de planícies e depressões.
Os seres vivos também ajudam a esculpir o relevo e, ao mesmo tempo, dependem dele.

Trabalhos feitos pelos alunos do 6º ano "A" da E.E.Benício Prates
Agentes endógenos do relevo
Os agentes endógenos, ou internos, do relevo são processos estruturais que atuam de dentro para fora. Às vezes, vêm com muita força e rapidez, modificando o relevo. Eles acontecem por causa do movimento das placas tectônicas e dos fenômenos magmáticos. São exemplos de agentes internos: o tectonismo, o vulcanismo, os terremotos e abalos sísmicos.
Agentes exógenos do relevo
Agentes exógenos, ou externos, são aqueles que esculpem o relevo terrestre através de um processo erosivo, o intemperismo, que pode ser químico (alteração da constituição da rocha), físico (desintegração) ou biológico (ação dos seres vivos). Há três partes do procedimento: a erosão (desgaste das rochas superficiais causados por rios, chuvas, geleiras, vento, etc.), o transporte dos sedimentos resultantes da erosão, e a sedimentação ou acumulação dos detritos que formam novas camadas rochosas.

O relevo e a sociedade
O relevo é importante para a sociedade, principalmente no que se refere a lazer e economia. É uma fonte de lazer, pois se não fosse ele não existiria praias para se passar o verão e nem haveria montanhas para se esquiar ou para, de lá, saltar. Sua importância também é vista na economia de muitas regiões agrícolas, já que alguns produtos só podem ser cultivados em certos lugares. Há cultivos que só podem existir em regiões em que o relevo seja propício para o aparecimento de rios. Montanhas, por exemplo, impedem a passagem de chuvas e correntes de ar, logo lá não se podem desenvolver certos plantios. Lugares que vivem de turismo podem se destacar por praias, vales, montanhas e cordilheiras. Novamente, a crosta terrestre ajuda no desenvolvimento de uma região.

 
Planaltos
Diversas formas de relevo terrestre(Tabalho feito na argila pelos alunos do 6º ano "A")
Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados.
Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Planícies


Planície Fluvial (Rio Limpo e Rio Sujo)
É uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos.
Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.
Depressões

As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
Exemplo: Depressão Sul Amazônica.
Montanhas

Colina (Morro de Lourdes) -Alunos do 6º ano "A" 
E.E.Benício Prates - 2012
As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acaba se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte deste tipo de montanha formaram-se na era geológica do Terciário. Existem também, embora menos comum, as montanhas formadas por vulcões.
As altitudes das montanhas são superiores as das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira.

Exemplos:  Aconcágua (Argentina),  Pico da Neblina (Brasil),  Logan (Canadá),  Kilimanjaro,
(Tanzânia), Monte Everest (Nepal, China), Monte K2 (Paquistão, China), Monte Blanco (França, Itália).

Urbanização e crescimento das cidades.

Coração de Jesus-Minas Gerais
Plano Piloto

A expressão, plano pilloto,  costuma se referir a qualquer plano preliminar ou de embasamento a um empreendimento. No entanto, a palavra está, sobretudo associada ao urbanismo moderno de matriz funcionalista do século XX e se refere a planos urbanísticos de forma geral. Não deve ser confundido, no entanto, com o plano diretor.



Plano piloto se refere a como Brasília foi construída. Olhe o mapa de Brasília por cima e perceberá que parece um avião, devido a isso se chamou plano piloto.
  Mapa de Brasília - DF
O que é o Plano Diretor?
O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município.
É uma lei municipal elaborada pela prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil que visa estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar as prioridades de investimentos. 
Bairro Buriti
Objetivos do Plano Diretor
O Plano Diretor tem como objetivo orientar as ações do poder público visando compatibilizar os interesses coletivos e garantir de forma mais justa os benefícios da urbanização, garantir os princípios da reforma urbana, direito à cidade e à cidadania, gestão democrática da cidade.
Praça Ferreira Leal
Funções do Plano Diretor:
1.  Garantir o atendimento das necessidades da cidade
2.  Garantir uma melhor qualidade de vida na cidade
3.  Preservar e restaurar os sistemas ambientais
4.  Promover a regularização fundiária
5. Consolidar os princípios da reforma urbana.
Centro
O Plano Diretor é obrigatório para municípios:

1.  Com mais de 20 mil habitantes
2.  Integrantes de regiões metropolitanas
3.  Áreas de interesse turístico
4.  Situados em áreas de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental na região ou no país.

O plano diretor organiza o bairro, estrada, construções e urbanismo para manter o controle destas e outras atividades, porem cada cidade tem seu plano diretor.
Bairro Diamante
Planejamento urbano
É o processo de criação e desenvolvimento de programas que buscam melhorar ou revitalizar certos aspectos (como qualidade de vida da população) dentro de uma dada área urbana (cidade ou Vila); ou do planejamento de uma nova área urbana em uma dada região, tendo como objetivo propiciar aos habitantes a melhor qualidade de vida possível.


Bairro São Rafael
Planejadores urbanos  
Os planejadores urbanos trabalham tradicionalmente junto das autoridades locais, geralmente para a municipalidade da cidade ou vila, embora nas últimas décadas tenham se destacado os profissionais que trabalham para organizações, empresas ou grupos comunitários que propõem planos para o governo. O dia-a-dia de um planejador urbano inclui principalmente melhorias na qualidade de vida dentro de uma certa comunidade. 
O foco do planejamento urbano é a organização e o desenho de assentamentos humanos, desde as menores vilas até as maiores cidades. Na foto bairro Sagrada Família.

Uma comunidade é vista por um planejador urbano como um sistema, em que todas as suas partes dependem umas das outras.

JOGOS ESCOLARES ( JIB )

Importância dos Jogos na Educação dos jovens.

Mais uma vez a E.E. Benício Prates acorda a comunidade corjesuense com uma atividade dinâmica e animada, enfeitando as ruas da cidade com seus alunos organizados para iniciar a semana dos JIB (Jogos Internos do Benício), que acontece todos os anos no  CECORJE ( Complexo Esportivo de Coração de Jesus ), com participação e coordenação de todos os professores da escola, tendo como equipe organizadora os professores de Educação física.
Profs. Selma, Maria de Jesus, Nice e Patrícia (coordenadoras da equipe prêta)

Historicamente o jogo é encontrado em todas as atividades humanas e pode ser analisado numa perspectiva cultural, estando inserido nos costumes dos diferentes povos do planeta. Conforme as diferentes manifestações culturais, os jogos apresentam expressões e características próprias (na linguagem, no conhecimento, na arte, na poesia,...). Pode ser  mais antigo que a própria cultura, pois esta, vem antes e determina a formação das sociedades humanas. 

A formação cultural tem um caráter lúdico e o conceito de jogo deve estar integrado no conceito de cultura. Os animais também realizam atividades lúdicas, independentes da ação do homem, podendo determinar a dimensão natural que o jogo ocupa. Diante do exposto o jogo é um fenômeno cultural tendo um grau de importância na formação do ser humano. 

 
A passeata saiu da E.E.Benício Prates e terminou no CECORJE, onde acontece os jogos.

Assim, no espaço escolar, o jogo pode ser um veículo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos. O professor das fases iniciais pode – e deve -permitir a brincadeira. Entretanto, mais importante que isso é definir os objetivos que se deseja alcançar, para que este momento seja, de fato, significativo. “Ensinar a brincar”, de forma a mediar ações na zona de desenvolvimento proximal é uma forma de promover o crescimento de seu aluno.

Poesia X Poetas



A arte de fazer poesias

A poesia é um meio privilegiado para despertar o amor pela língua materna. 
A rima, o ritmo e a sonoridade permitem uma descoberta progressiva das potencialidades da linguagem escrita. 
Essa descoberta, tão decisiva para a formação do indivíduo, adquire assim um caractere lúdico.
Brincar com os sons, descobrir novas ressonâncias, ouvir e ler pequenas histórias em verso, memorizar os poemas preferidos, desvendar imagens e sentimentos contidos na palavra, são atividades de adesão imediata que podem e devem ser introduzidas no universo infantil antes da alfabetização, pois constituem uma excelente forma de preparação para aprendizagem da leitura e da escrita.
A poesia nada mais é do que o retrato da nossa imaginação, da nossa autenticidade, beleza e emoção.
Ela nos dá uma visão geral de que as crianças devem ser estimuladas desde pequenas para o seu fazer poético, que elas são capazes de transmitir todas as sensações sem pensar, e que, desde cedo, podem e devem ser consideradas poetas de verdade.
A linguagem poética é uma das mais interessantes, porque mexe com nosso sentimento, nossa sensibilidade. 
Se as crianças forem estimuladas à leitura desde a infância e o ambiente onde iniciamos for carregado de magia, será possível uma relação entre o pensar e o sentir, um jogo de palavras sedutor que chamamos de poesia, pois esse mundo é fascinante e imprevisível.


Poetas de nossa terra

Mesmo distantes, dão sua contribuição para colorir ainda mais o mundo da imaginação.

 

“Poema é quase como um quadro abstrato
cada um vê de um jeito”.  (Filomeno P. Santos)


NOITE DE ABANDONO

NO LONGO RIO NAVEGA,
COM ÁGUAS CLARAS ÀS VEZES AZULADA
O BRILHO DA LUA PRATEIA,
ILUMINANDO A SUPOSTA ESTRADA.

COM A FUMAÇA DE UM CIGARRO DE PALHA
REPELINDO OS MOSQUITOS DA MADRUGADA,
BASTAVA A PICADA QUE FAZ SANGRAR O PEITO·
DA MULHER QUE DIZIA SUA AMADA.

BEM VINDA SERIA A MORTE,
NESSES MOMENTOS CRUÉIS DA VIDA,
É TRISTE O ABANDONO DE QUEM AMOU MAIS QUE O MUNDO,
JAMAIS FECHA TAL FERIDA.

DESCER RIO ABAIXO EM DIREÇÃO DO NADA,
TALVEZ NÃO SEJA UMA MELHOR SOLUÇÃO,
MAS QUANDO SE PERDE TUDO QUE AMA
NADA MAIS IMPORTA, DEIXA DE EXISTIR A RAZÃO.
                  Autoria: Filomeno Pereira dos Santos


ANTES DO SOL NASCER

Teu amanhecer é lindo
Ao longo do dia ate o entardecer
É a noite trazendo consigo
O encanto e a felicidade do viver.

A lua clareia teus rios
Inundando de luz teus cantos
embreagando praças e ruas
deixando ensalar a flor do campo.

Em ti, quantas noites foram insanas
Inocentes momentos de lembrança fortes ou vazias
No colo de tuas madrugadas
A paz muitas vezes dormia.

Com olhares em futuro distante
Resgata um passado feito
Mesmo que seja singelo ou intrigante
No coração de Jesus que se acalanta o peito.

(Filomeno P. dos Santos)

 

Os oceanos e sua importância econômica.




Os Oceanos
O planeta Terra possui extensão territorial de aproximadamente 510 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 70,7% são ocupados pelos oceanos. Essa grande massa de água foi formada há cerca de 4 bilhões de anos, através da condensação de vapores-d’água da atmosfera que atingiram a superfície terrestre em forma de chuva.
A topografia da Terra fez com que as águas se deslocassem para os terrenos mais baixos, formando, assim, os oceanos. 
O sal, característica marcante dos oceanos, é oriundo de erupções vulcânicas que espalharam os sais das profundezas da Terra e, ao atingirem a superfície, foram arrastados pelas águas das chuvas até os oceanos.

Esse ambiente é de fundamental importância para a manutenção da vida no planeta, visto que ele regula a temperatura, influencia o clima, produz oxigênio, além de abrigar cerca de 80% das espécies de vida da Terra. 
No aspecto econômico, os oceanos são utilizados para a pesca, extração de minerais, deslocamento de navios cargueiros, entre outros.
Alguns especialistas consideram a existência de cinco oceanos: Atlântico, Índico, Pacífico, Polar Ártico e Polar Antártico
Entretanto, outros estudiosos são contrários a essa divisão, e não classificam os dois últimos como oceanos (Polar Ártico e Polar Antártico), alegando que o Ártico é uma extensão do Oceano Atlântico e que o Antártico é uma junção dos oceanos Atlântico, Índico, Pacífico.

Importância dos oceanos para a sociedade humana
Um dos mais complexos e intrincados sistemas do mundo é dos oceanos. Sua importância para a sociedade humana é vital. A IBM está dedicando muitos esforços em ajudar a entender e a desenvolver novas maneiras de nós usarmos de forma sustentável a potencialidade dos oceanos.
Entender e estudar os oceanos não é simples. É necessário mudarmos a visão unidimensional do mundo, com seu antagonismo entre preservação e respeito à natureza e o desenvolvimento econômico. 
Os inúmeros casos de degradação ambiental mostram claramente que já esgotamos este paradigma. Precisamos sim, mudar a visão de unidimensional para tridimensional, incorporando de forma integrada as dimensões econômicas, socais e ambientais.

Podemos lembrar da famosa frase “A Terra é azul” dita pelo astronauta Yuri Gagárin em 1961 ao falar da cor dominante do planeta e que muitos pensam que foi por causa do azul do mar. Embora a cor azul seja resultado da refração da luz solar, a imagem do planeta água não é de todo impossível. A maior parte da superfície da Terra é coberta por água e desta, 97,5% estão nos oceanos e mares. Toda esta imensidão nos fez acreditar que jamais conseguiríamos afetar os ecossistemas oceânicos de forma significativa.
Mas, infelizmente, começamos a ver claros sinais que estávamos enganados.
A ação poluidora do homem está afetando  os oceanos do planeta.

Estes mesmos oceanos que vemos das praias e que não damos a devida importância ao seu papel na economia global e no próprio sistema climático.

O ser humano sempre buscou ficar perto dos oceanos, para facilitar o transporte e comunicação e deles extraírem alimentação. Hoje quase metade da humanidade vive no litoral ou próximo a ele. A maioria das maiores cidades do planeta estão nas regiões costeiras. E estas regiões concentram a maior parte da infra-estrutura econômica da Terra.

Os recursos costeiros e marinhos representam um patrimônio natural cujos bens e serviços marinhos são estimados em mais de 21 trilhões de dólares anuais, mais de 70% superior aos sistemas terrestres.
A pesca
 A pesca predatória tem causado o colapso de ecossistemas marinhos em grande parte dos oceanos. O volume de pescado estagnou na ultima década e a pesca comercial baseada na prática do arrasto é altamente perdulária, com cerca de 25% do volume pescado sendo descartado. Algumas espécies, como o atum, estão ameaçadas de extinção e outras como o bacalhau já mostram queda acentuada de sua população e cerca de 25% das espécies comerciais estão superexploradas.
Mas não é só a pesca predatória que afeta os oceanos. Resíduos da atividade humana, como lixo plástico, dejetos industriais, fertilizantes e substâncias químicas vão parar nos mares alterando a sua composição química, pois favorecem a proliferação de bactérias e algas, que por sua vez consomem o oxigênio da água, sufocando corais e comprometendo a cadeia alimentar.  

Poluição Marinha

O lixo plástico é uma das maiores ameaças aos oceanos. Estima-se que existam pelo menos 46.000 peças de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados de oceanos. Para se ter uma idéia deste volume, podemos multiplicar a área dos oceanos (361 milhões de quilômetros quadrados) por 46.000 e chegaremos ao incrível numero de 625 bilhões e 600 milhões de peças de plástico que estão boiando hoje nos oceanos!

Deste total 4/5 chegam ao mar varridos pelo vento ou levados pelos rios e esgotos, e 1/5 lançados pelos navios. O lixo plástico na região da ilha de Midway, no Oceano Pacifico é responsável pela metade das 500.000 mortes de albatrozes que nascem a cada ano na ilha. Os albatrozes alimentam seus filhotes com pequenos pedaços de plástico, que confundem com comida. As algas tóxicas envenenam mamíferos marinhos que se alimentam, de sardinhas e enchovas que por sua vez, se alimentam destas algas. As toxinas provocam tremores, convulsões e comportamentos agressivos, colocando em risco a sobrevivência dos espécimes. As toxinas também enfraquecem o sistema imunológico dos animais marinhos, tornando-os vulneráveis a parasitas, bactérias e vírus. Já se encontraram no Havaí tartarugas marinhas com tumores do tamanho de uma maçã em volta dos olhos, na boca e atrás das nadadeiras.

As algas tóxicas também geram as conhecidas marés vermelhas, que são elevadas concentrações destas algas em águas próximas do litoral. A incidência destas marés vermelhas está cada vez maior. Por exemplo, no Golfo do México, há uma década atrás acontecia uma a cada dez anos e hoje acontece todo ano e que pode durar meses. As toxinas produzidas pelas marés vermelhas matam peixes e podem causar reações alérgicas nos seres humanos e mesmo provocar infecções intestinais caso sejam consumidos frutos do mar obtidos de regiões onde a maré vermelha ocorreu. Marés vermelhas são um claro sintoma de um oceano doente.

A falta de cuidados com os oceanos nos levam a despejar, sem tratamento, esgotos e resíduos industriais no mar, poluindo aqüíferos, mananciais e águas costeiras. A poluição pode afetar os ecossistemas marinhos de forma irremediável. Vamos dar exemplo: um fluxo constante de água doce contaminada com resíduos de insumos agrícolas e esgotos industriais e humanos é lançado no mar. Como a água doce não se mistura com as camadas mais profundas da água salgada do mar, criam-se duas camadas de água. A camada mais profunda é mais salgada e mais densa. A mais superficial, contaminada pelo excesso de nutrientes gerados pela poluição, favorece a proliferação de algas. Estas algas, ao morrerem, são depositadas no solo marinho, onde são degradadas por bactérias que consomem boa parte do oxigênio da água. E por causa dos baixos níveis de oxigênio, a vida marinha entra em colapso. Cria-se o que chamamos de zonas mortas. Segundo a ONU, o número de zonas mortas nos oceanos vem dobrando a cada década. Hoje já existem pelo menos 150 zonas mortas, sendo que uma delas está no entorno da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. 


Extração de Sal
Também as emissões de dióxido de carbono afetam os oceanos. Parte destas emissões vai para atmosfera e forma o chamado efeito estufa. Outra parte vai parar nos oceanos e torna a água mais ácida. O dióxido de carbono, em contato com o mar, se transforma em ácido carbônico e altera o nível de acidez – o chamado pH – da água. Nas últimas décadas o nível de acidez vem se reduzindo sistematicamente e caso mantenha este redução até o fim do século, o nível de acidez dos mares será vinte vezes maior que hoje. Muitas espécies de peixes e mamíferos marinhos simplesmente não sobreviverão.

Portanto, falar em sustentabilidade e preservação deste patrimônio natural é condição de sobrevivência para a população da Terra e não apenas de pescadores. A natureza começa a reagir. As mudanças climáticas contribuirão para elevação do nível do mar e alguns poucos metros a mais afetarão pelo menos um bilhão de pessoas que vivem à beira-mar.
Turismo
 Como se sabe, os oceanos cobrem 71% da superfície da Terra e, atualmente, bilhões de pessoas moram em cidades e vilarejos costeiros, sobrevivendo quase exclusivamente da pesca e do turismo relacionado às suas belezas naturais.
O turismo é fortemente dependente dos oceanos. Milhões de viajantes em todo o mundo procuram locais à beira-mar para relaxar, praticar esportes aquáticos - como mergulho, vela e pesca - ou simplesmente para sentir a brisa e apreciar um bom jantar diante da paisagem.
Praias como as das Ilhas Seychelles, do Havaí, de países caribenhos e da costa brasileira são apenas alguns exemplos de lugares paradisíacos que têm sua atividade turística inteiramente dependente dos mares. Nesses locais, foram construídos grandes empreendimentos hoteleiros cada vez melhores e mais bem equipados, ...
Os cientistas listaram fontes de impacto como poluição orgânica por pesticidas, lixo de navios e portos, excesso de pesca, mudanças climáticas pelo aquecimento global, introdução de espécies exóticas em ecossistemas aos quais elas não pertencem e construção de plataformas de petróleo.
Infelizmente, já não é raro encontrar locais turísticos com praias tão poluídas que as atividades dentro d'água se tornam pouco recomendadas. Praias impróprias para banho desestimulam a presença de visitantes, prejudicam economicamente a região e desestabilizam os empreendedores locais, que perdem clientes e capacidade de novos investimentos.
Resultam também em propaganda negativa que impede o local de atrair novos turistas.
Diante das graves constatações científicas recentes, é urgente que todos trabalhemos em conscientização e que tomemos medidas concretas no sentido de proteger os oceanos e a vida marinha. Explorar conscientemente esses recursos é a única forma de evitar prejuízos à indústria turística a médio prazo. E de evitar, também, colocar em risco a nossa própria sobrevivência.

O CONTINENTE AMERICANO E AS PLACAS TECTÔNICAS




O Continente americano e as placas tectônicas
A placa Sul-americana é uma placa tectônica continental que inclui o continente da América do Sul e se estende para leste até à Dorsal Média Atlântica.
A fronteira leste é um limite divergente com a placa africana, formando a parte meridional da Dorsal Média Atlântica. A fronteira sul é um limite com a placa Antarctica e com a placa de scotia . A fronteira oeste é um limite convergente com a placa de Nazca, que se afunda sob a sul-americana. A fronteira norte é um limite com a placa caribenha.
O ocidente, a placa de Farallon tem vindo a afundar-se sob a placa sul-americana desde o período Jurássico. Os restos dessa placa (hoje conhecidos por placa de Cocos) e a placa de Nazca continuam ainda hoje a afundar-se sob o bordo ocidental da placa sul-americana.
Por estar bem no centro desse bloco, o Brasil sente muito pouco efeitos de vulcões e terremotos. A placa possui 32 milhões de Km². No centro do continente, mede 200 Km de espessura e na borda da placa, com a África, os terrenos mais jovens não passam de 15 Km.
O deslocamento da placa tectônica sul-americana, que se afasta 1,50 centímetro por ano da africana, é acompanhado pelo manto superior terrestre até a profundidade de 700 km no Brasil. O deslocamento envolve também o manto inferior, mais próximo do núcleo. Até agora, acreditava-se que apenas uma camada de 100 a 200 km de profundidade do manto superior acompanhasse o movimento da placa. A descoberta, realizada pelo geofísico Marcelo Assumpção, da Universidade de São Paulo (USP), contribui para uma melhor compreensão da dinâmica das placas tectônicas.
Placas tectônicas são os enormes blocos rochosos que compõem a superfície terrestre. Elas são movidas por correntes de convecção geradas pela transmissão do calor contido no interior do planeta. O calor aquece o material do manto, que dilata, torna-se mais leve e sobe. No topo, quando esfria, torna-se mais denso e tende a descer. As correntes de convecção podem gerar plumas - colunas de rochas quentes formadas no limite entre o núcleo externo e o manto inferior. As plumas podem atingir a superfície terrestre, perfurar a crosta e causar vulcanismo.
Sabe-se que uma pluma está associada à ruptura do continente de Gondwana, que reunia a África e a América há 130 milhões de anos. Assumpção observou um pedaço dessa pluma hoje inativa (fóssil), situada entre 200 e 700 km abaixo da região em que hoje se situa o sudeste brasileiro. A localização da pluma foi fundamental para mostrar que o manto superior terrestre acompanhou o movimento da placa sul-americana até pelo menos 700 km de profundidade. "A coluna estava embaixo do continente sul-americano quando ele ainda estava junto com a África. Se ele tivesse andado sozinho, a pluma deveria estar no meio do oceano ", explica Assumpção.
O mesmo estudo identificou a existência de um bloco de rochas mais frias a cerca de 1.300 km de profundidade abaixo do sudeste brasileiro. Para Assumpção, pode se tratar de um pedaço da placa de Nazca. Acreditava-se que essa placa, que começa no fundo do Oceano Pacífico, atingiria apenas 600 km de profundidade. Ela se chocou com a placa sul-americana e, por ser mais leve, mergulhou sob ela. Nesse caso, a placa tectônica afunda no manto e, sob ação de altas temperaturas, pode se dissolver e confundir-se com ele. Aceitava-se que o fenômeno aconteceria a 700 km de profundidade. Encontrar a placa de Nazca a uma profundidade de 1.300 quilômetros mostra que placas em mergulho podem permanecer intactas a profundidades superiores.

Entendendo as placas tectônicas
Placas tectônicas ou placas litosféricas são gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa da Terra. Esses “blocos” estão em constante movimento, podendo formar zonas de convergência de placas (colisão de diferentes placas) ou zonas de divergência de placas (as placas se afastam umas das outras). Esses processos são responsáveis por fenômenos como, por exemplo, os terremotos e a expansão de oceanos.


As principais placas tectônicas são:

Placa do Pacífico – Com aproximadamente 70 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior placa oceânica, abrange a maior parte do oceano Pacífico. Ela é renovada em suas bordas, onde há separação das placas vizinhas e a expansão do assoalho marítimo.

Placa de Nazca – Possui extensão de 10 milhões de quilômetros quadrados, e está localizado no leste do oceânico Pacífico, que fica 10 centímetros menores a cada ano, por chocar-se com a placa Sul-Americana. O choque entre essas duas placas originou a Cordilheira dos Andes.

Placa Sul-Americana – É uma placa continental que possui 32 milhões de quilômetros quadrados. O território brasileiro está localizado no centro dela, onde a espessura é de 200 quilômetros, por esse motivo o país é pouco afetado por terremotos e vulcões.

Placa Norte-Americana – Possui 70 milhões de quilômetros quadrados, e abrange a América do Norte, a América Central e a Groelândia, além de uma parte do oceano Atlântico. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico desencadeia vários terremotos, principalmente na Califórnia.

Placa Africana – Com 65 milhões de quilômetros quadrados, essa Placa engloba todo o continente africano. A sua colisão com a Placa Euroasiática originou o mar Mediterrâneo e o Vale Rift. A Placa Sul-Americana e a Placa Africana formam uma zona de divergência, ou seja, elas estão se afastando uma da outra, conforme monitoramentos realizados por satélites, elas se afastam cerca de 3 cm por ano.

Placa Antártica – Consiste numa placa continental com 25 milhões de quilômetros quadrados. A parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto do que hoje é a Austrália, a África e a Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o lado oeste.

Placa Indo-Australiana – É formada pela Placa Australiana e a Indiana, seus 45 milhões de quilômetros quadrados englobam a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e parte do oceano Índico. Forma uma zona de convergência com a Placa das Filipinas, fato que promove o surgimento de ilhas.

Placa Euro-asiática Ocidental – É um “bloco” que possui 60 milhões de quilômetros quadrados, nele estão o continente europeu e o extremo oeste da Ásia.

Placa Euro-asiática Oriental – Abriga o continente asiático. Sua extensão é de 40 milhões de quilômetros quadrados. Essa placa forma uma zona de convergência com as placas das Filipinas e do Pacífico, sendo uma das regiões com maior ocorrência de vulcões e terremotos do planeta.

Placa das Filipinas – É uma placa oceânica, localizada no oceano Pacífico. Sua área é de 7 milhões de quilômetros quadrados, nela estão presentes quase a metade dos vulcões ativos da Terra. Forma uma área de convergência com a Placa Euroásiatica Oriental.