A GREVE CONTINUA NA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS, mesmo após o recesso de agosto/2011.

Educadores aguardam a fala de Beatriz Cerqueira nas escadarias da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

Reunião dos Delegados representantes das subsedes de todas as regiões do Estado de Minas Gerais para discutirem e decidirem os movimentos e calendário da greve no mês de julho/2011.

A greve dos educadores de Minas Gerais continua por tempo indeterminado.
Foi decidido pela última assembléia, a continuidade da greve que inicou dia 8 de junho, considerado um dia histórico para o funcionalismo público de Minas Gerais.
Conforme estatísticas do Sind-UTE, mais de 60% das escolas de Minas Gerais estão de portas fechadas e continuarão após recesso de agosto, até que o governo negocie com a categoria.
"Fortalecer a greve para conquistar o piso e reconstruir nossa carreira" foi uma dos discursos mais comentados pelos educadores, uma vez que o governo de MG não paga o Piso Salarial Nacional previsto pela Lei 11.738/08 e tem uma política de carreira que congela a vida do servidor e não lhe dá perspectiva de futuro.


A cada nova política remuneratória, o Governo Estadual descaracteriza o que o servidor conquistou de carreira e o recoloca no início da carreira.

Nesta última assembléia que lotou o pátio da Assembléia legislativa de Minas Gerais, percebia-se uma forte indignação dos educadores presentes, alunos e pais, com o descaso do governo perante a situação educacional do nosso estado.
É necessário lembrar que o governo de Minas Gerais somente apresentou a lei do subsídio porque a direção do Sind-UTE propôs o fim da greve de 2010 sem ter uma proposta concreta, o que foi uma grande traição a categoria mobilizada.


O governo conseguiu com a lei do subsídio, dividir ainda mais a categoria, entre os que possuem biênios, quiquênios, férias prêmio e os que não tem devido reforma administrativa do antigo governo. Divididos também entre os efetivos, efetivados e designados. E agora mantendo a lei do subsídio, mais uma facção foi criada pelo governo entre os educadores que ficaram também divididos entre os que estão nele e os que estão no plano de carreira antigo. Pior ainda, segundo fontes do próprio governo, os novos concursados serão enquadrados na lei do subsídio, sem nenhum direito ao plano de carreira.
As inscrições para este Concurso Público serão realizadas exclusivamente pela Internet, no
endereço eletrônico da FCC www.concursosfcc.com.br, no período de 10 horas do dia 20/09/2011,
às 14 horas do dia 19/10/2011, observado o horário de Brasília.

Podemos confiar neste governo?


Somente através da greve pode ser assegurado um piso de verdade e uma carreira única para todos os trabalhadores(as) em educação.

DESAFIOS À EDUCAÇÃO MINEIRA

Uma nova assembléia foi agendada para o dia 09/08/2011.
Local: Pátio da Assembléia Legislativa em Belo Horizonte/MG às 14:00 hs.
Aguardamos vocês lá.

5 comentários:

Anônimo disse...

Não entendo como ainda existem professores que insistem em trabahar mesmo sabendo desta realidade da educação em Minas Gerais.

Anônimo disse...

Aqui em Roraima recebemos 1.339,36 só de salário-base.É por isso e muito mais que amo meu estado.

Anônimo disse...

Pois aqui em Sergipe nós ganhamos uma merrequinha de 1.024,67 por 25 horas trabalhados.Temos perspectiva de melhoras...

helton kesley disse...

ser professor é um orgulho de cada professor pois cada um luta para viver

Anônimo disse...

tem que continuar a greve sim o salario em mg é uma vergonha